segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Sistema de prevenção de desastres naturais deve ser criado nas Américas


Reunidos em Montevidéu, no Uruguai, os ministros da Defesa das Américas (representados por 28 dos 34 países-membros) aprovaram a criação de um Sistema de Cooperação Internacional para Prevenção de Desastres Naturais. As autoridades do Chile apresentaram a proposta em conjunto com representantes de Trinidad e Tobago, do Canadá e do Uruguai. Inicialmente, a ideia é reunir países que queiram integrar o projeto.

Países das Américas sofrem com vários tipos de desastres naturais, como terremotos, tsunamis, erupções de vulcões e alternância entre períodos de chuva intensa e seca. O ministro da Indústria do Chile, Andrew Allamand, disse que a proposta é "um avanço e um sucesso concreto".

Allamand disse que a implementação do sistema é "relativamente fácil", pois consiste na criação de um banco de dados alimentado por todos os países em busca de ações humanitárias “rápidas, eficazes e recíprocas".

Segundo o ministro do Chile, a proposta original sofreu "modificações" nas negociações, mas as alterações não geraram divergências. "Nós buscamos o consenso máximo. As diferenças não foram grandes, espero que, eventualmente, todos os países das Américas participem", acrescentou.

Fonte: Agência Brasil


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Realidade em Que Vive a África

Ao assistir este filme poderemos enxergar e entender a colonização e  ver a realidade de vida de cada uma destas pessoas que vivem na áfrica, infelizmente estas pessoas não tem opção de vida, pois não há nenhuma maneira de sobreviver em meio a tanta guerra, miséria , doenças e fome .

                                       Veja o Vídeo Abaixo:

                                          FONTE:        

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Tempestade Solar em 2012, ALERTA!!!!


Parece que afinal o perigo em 2012 não serão os cometas, nem extraterrestres, nem inversão polar, nem nenhuma dessas hipóteses teorias, mas será a Tempestade Solar.
É um facto científico que a cada 11 anos o sol inicia um novo ciclo de atividade, as tempestades magnéticas poderiam interferir com toda a tecnologia que possuímos na Terra.

Quando o sol entra na sua fase mais ativa, ele pode enviar tempestades magnéticas poderosas que desligam satélites, ameaçam a segurança dos astronautas e até interrompem sistemas de comunicação na Terra. 
As piores tempestades atuais derrubam redes de energia ao induzir correntes que derretem os transformadores.

Os impactos da falta de eletricidade, por exemplo, acabariam com a distribuição de água potável em questão de horas, alimentos e medicamentos perecíveis seriam perdidos entre 12 e 24h; serviços de esgoto, telefones, transportes, abastecimento de combustíveis seriam interrompidos, etc.
A energia poderia levar meses para ser restabelecida, segundo a pesquisa. 
Durante esse período os bancos poderiam estar fechados e o comércio internacional seria suspenso.

O clima espacial pode produzir tempestades electromagnéticas solares que induzem correntes extremas em fios interrompendo linhas de força, causando apagões generalizados e afetando cabos de comunicação da internet. 
Clima espacial severo produz partículas solares energéticas e desloca os cinturões de radiação da Terra, o que danifica satélites usados para comunicações comerciais, GPS e previsão do tempo.
O próximo pico da atividade solar é esperado em 2012. 

O relatório foi delegado e financiado pela NASA. 
Especialistas em indústria e governo, assim como academicos, de todo o mundo, participaram

Fonte: Live Science 

Efeito Estufa


Introdução 

O efeito estufa tem colaborado com o  aumento da temperatura no globo terrestre nas últimas décadas. Pesquisas recentes indicaram que o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos. Pesquisadores do clima afirmam que, num futuro próximo, o aumento da temperatura provocado pelo efeito estufa poderá ocasionar o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos mares. Como conseqüência, muitas cidades litorâneas poderão desaparecer do mapa.

Como é gerado 

O efeito estufa é gerado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em diversas regiões. Como as florestas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção.

Um outro fator que está gerando o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente os que resultam da queima de combustíveis fósseis. A queima do óleo diesel e da gasolina nos grandes centros urbanos tem colaborado para o efeito estufa. O dióxido de carbono (gás carbônico) e o monóxido de carbono ficam concentrados em determinadas regiões da atmosfera formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor. Outros gases que contribuem para este processo são:  gás metano, óxido nitroso e óxidos de nitrogênio. Esta camada de poluentes, tão visível nas grandes cidades, funciona como um isolante térmico do planeta Terra. O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas ao planeta.

Problemas futuros 

Pesquisadores do meio ambiente já estão prevendo os problemas futuros que poderão atingir nosso planeta caso esta situação persista. Muitos ecossistemas poderão ser atingidos e espécies vegetais e animais poderão ser extintos. Derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões litorâneas. Tufões, furacões, maremotos e enchentes poderão ocorrer com mais intensidade. Estas alterações climáticas poderão influenciar negativamente na produção agrícola de vários países, reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta. A elevação da temperatura nos mares poderia ocasionar o desvio de curso de correntes marítimas, ocasionando a extinção de vários animais marinhos e diminuir a quantidade de peixes nos mares.

Soluções e medidas tomadas contra o efeito estufa 

Preocupados com estes problemas, organismos internacionais, ONGs (Organizações Não Governamentais) e governos de diversos países já estão tomando medidas para reduzir a poluição ambiental e a emissão de gases na atmosfera. O Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, prevê a redução de gases poluentes para os próximos anos. Porém, países como os Estados Unidos tem dificultado o avanço destes acordos. Os EUA alegam que a redução da emissão de gases poluentes poderia dificultar o avanço das indústrias no país. 

Em dezembro de 2007, outro evento importante aconteceu na cidade de Bali. Representantes de centenas de países começaram a definir medidas para a redução da emissão de gases poluentes. São medidas que deverão ser tomadas pelos países após 2012.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/efeitoestufa/

2012 deve ser um dos 10 anos mais quentes desde 1850



O ano de 2012 pode se tornar um dos 10 mais quentes desde 1850, registrando temperaturas 0,5 graus Celsius mais elevadas do que as registradas entre 1961 e 1990. As informações são do Departamento de Meteorologia da Grã-Bretanha, o Met Office. 

Em dezembro, o departamento e a Universidade de East Anglia divulgaram dados preliminares de um estudo informando que 2011 foi o ano 11º ano mais quente já registrado. 0,36 grau Celsius acima da média de longo prazo aferida entre as décadas de 1960 e 1990, que foi de 14 graus. Os meteorologistas previram que neste ano o desvio acima da média será de 0,48 grau, com uma margem de erro de 0,14 grau para mais ou menos.

"Em 2011, vimos um fortíssimo La Niña (fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento das águas no Pacífico equatorial), que pode resfriar temporariamente as temperaturas globais", informou o estudo. 

Segundo o chefe do departamento do Met Office, Adam Scaife, mesmo o La Niña deste ano não sendo tão forte quanto o de 2011, as temperaturas ainda serão influenciadas e 2012 será ligeiramente mais quente do que o 2011, porém, não tanto quanto 2010. 

A OMM - Organização Meteorológica Mundial -  considera que 2010 foi o ano mais quente já registrado, e todos os 12 anos mais quentes da história foram entre 1998 e 2011. O Met Office também inclui 1997 entre os 12 mais quentes.

O Met Office afirma que seus números relativos a 2011 foram parecidas com as publicadas pela OMM, que estimou a temperatura do ano passado em 0,41º grau acima do normal.

Com informações da Reuters. 
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O vulcão mais incrível de todos os tempos


O vídeo vulcão mais incrível já produzidos! Geoff Mackley, Bradley Ambrósio, Nathan Berg, depois de uma luta épica com o tempo de 35 dias, que se tornaram as primeiras pessoas a chegar tão perto de lago de lava do vulcão Marum em Ambrym famosa Ilha, Vanuatu. Chegando a 30 metros do lago de lava por um córrego, foi possível sentir o calor por apenas 6 segundos. Com um fogo respirador e proximidade calor, Roupa resistente poderia estar na borda e ver o espetáculo surpreendente por mais de 40 minutos.

                           Veja o Vídeo Abaixo:


                                      Fonte:

Bactéria pode acabar com estrelas-do-mar que matam corais, diz estudo

Grande Barreira de Corais em imagem de janeiro de 2002. Nos últimos 27 anos, região perdeu mais de 50% de sua área viva (Foto: Centre for Marine Studies/The University of Queensland/Ove Hoegh-Guldberg/Reuters)

Cientistas ainda não sabem se micro-organismo é nocivo a outras espécies.
Grande Barreira da Austrália perdeu mais de 50% da área viva em 27 anos.
Cientistas australianos anunciaram na segunda-feira (8) ter identificado uma bactéria capaz de erradicar estrelas-do-mar devoradoras de corais, embora ainda desconheçam se esse micro-organismo é nocivo para outras espécies marinhas.
A descoberta pode ser importante na luta contra a perda de recifes por causa de tempestades, do avanço das estrelas-do-mar e do aquecimento global.
Segundo um estudo publicado na semana passada por pesquisadores australianos, a Grande Barreira de Corais do país perdeu mais da metade de sua área viva nos últimos 27 anos.
A Acanthaster púrpura, espécie de estrela-do-mar invasiva também conhecida como "coroa de espinhos", é responsável por 42% dos danos.
Os cientistas do Centro de Excelência em Estudos de Recifes de Corais da Universidade James Cook, em Queensland, no nordeste da Austrália, desenvolveram um cultivo que infecta a estrela-do-mar com uma bactéria capaz de matá-la em 24 horas.
Resta agora demonstrar que o método é seletivo e não representa ameaça às demais espécies marinhas.
"Quando desenvolvemos um método de controle biológico, é preciso zelar para que tenha como alvo apenas as espécies referidas e garantir que não prejudique outras espécies em seu entorno", explicou o professor Morgan Pratchett.
"Esse composto parece muito promissor nesse ponto, embora ainda seja preciso fazer muitos testes em aquário antes de realizar experiências no mar", afirmou.
Nos pontos turísticos da Austrália, mergulhadores controlam a proliferação das estrelas-do-mar injetando veneno em uma por uma. Já a bactéria permitiria destruir até 500 indivíduos com uma única injeção.
O Oceano Pacífico sofre atualmente uma invasão de Acanthaster púrpura, que afeta o território americano de Guam, a Polinésia Francesa, Papua Nova Guiné, e se estende até o Oceano Índico.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/10/bacteria-pode-acabar-com-estrelas-do-mar-que-matam-corais-diz-estudo.html

O planeta Terra em chamas


A animação acima, feita pela Nasa, mostra imagens mensais de fogo no planeta desde 2000 até 2012. A primeira observação surpreendente é que sempre há focos de incêndio em várias partes do planeta, em qualquer época do ano. É uma evolução de outro vídeo, divulgado no ano passado.

É possível acompanhar a temporada de incêndios florestais nos Estados Unidos e na Sibéria no verão do Hemisfério Norte. Suas colunas de fumaça são vistas do espaço. As queimadas do Brasil, na Amazônia e no cerrado, atingem o auge por volta de setembro. A África tem um padrão interessante. No início do ano, uma faixa embaixo do Saara queima de ponta a ponta no continente. Depois, por volta de setembro, é a vez da África Central.

(Alexandre Mansur)

                                             Veja o Vídeo Abaixo:
                                                                     

                                Fonte:

Fonte: http://colunas.revistaepoca.globo.com/planeta/tag/florestas-queimadas/

"Ameba devoradora de cérebro" mata dez pessoas


Um parasita transmissível pela água, conhecido como 'ameba devoradora de cérebro' matou dez pessoas na maior cidade do Paquistão, Karachi, informou hoje um representante paquistanês na Organização Mundial de Saúde (OMS).
O responsável do sistema de alerta rápido de doenças da OMS no Paquistão, Musa Khan, disse que as mortes foram registadas na cidade de Karachi entre março e setembro. "Não há necessidade de pânico", sublinhou o responsável, alertando que as hipóteses de esta doença se espalhar são remotas.
Khan explicou ainda que as autoridades municipais lançaram uma campanha na zona para assegurar o abastecimento de água potável aos residentes e que as autoridades de saúde estão a empreender uma campanha de sensibilização para educar a população e os médicos de Karachi sobre a doença.
A ameba, de nome Naegleria fowleri, vive em águas mornas e pouco limpas e pode infetar o sistema nervoso humano, embora raramente ocorra. Nesses casos, é difícil de tratar e pode levar à morte em cerca de uma semana. Khan afirmou também que normalmente as pessoas não são afetadas pela forma mais grave da doença por beber água, mas sim por nadar em águas sujas ou por limpar o nariz com água contaminada.
A mesma doença já matou noutros países como nos EUA, onde um norte-americano que ensinava a filha a nadar num lago do sudoeste do estado do Indiana morreu em setembro, semanas depois de ter sido infetado. Waylon Abel, de 30 anos, foi admitido no hospital com dores de cabeça, náuseas, vómitos e febres. Foram-lhe administrados antibióticos e regressou 12 horas depois, tendo sido diagnosticado com meningite bacteriana. Em julho, um rapaz morreu na Carolina do Sul com esta infeção cerebral rara, segundo as autoridades de saúde norte-americanas.
Os centros para a prevenção e controlo de doenças dos Estados Unidos registaram 32 casos de infeção foram registados no país entre 2002 e 2011. Apenas uma pessoa sobreviveu dos 123 casos conhecidos nos EUA entre 1962 e 2011

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2818567&seccao=%C1sia

Gases do efeito estufa demoram para diminuir mesmo em recessão



Reuters
As emissões dos gases que provocam o efeito estufa aumentam quando as economias se expandem, mas não caem tão rapidamente quando chega a recessão, talvez porque as pessoas estejam acostumadas com o estilo de vida dos bons tempos, mostrou um estudo.

O estudo, divulgado na edição de segunda-feira da revista Nature Climate Change, é um balde de água fria para muitos governos que acreditam que a recessão pode ao menos trazer o consolo de uma contração acentuada nas emissões dos gases do efeito estufa.

As emissões de dióxido de carbono, o principal gás do efeito estufa, aumentaram em média 0,73 por cento para cada 1 por cento de crescimento no produto interno bruto (PIB) per capita, segundo pesquisa de Richard York, da Universidade do Oregon.

Mas as emissões caíram apenas 0,43 por cento para cada por cento de declínio no PIB per capita, ressaltou York, que usou estatísticas do Banco Mundial para mais de 150 países de 1960 a 2008.

"O declínio econômico (...) não leva a uma queda tão grande nas emissões se comparado à quantidade que o crescimento econômico provoca no aumento das emissões", disse York à Reuters.

Ele disse que a diferença pode ser explicada pela infraestrutura que surge durante épocas de crescimento econômico --novas casas, estradas ou fábricas-- e que continua em uso durante a recessão.

MUDANÇAS

"Quando as economias entram em declínio, as fábricas não param imediatamente, as pessoas não deixam de dirigir (embora elas possam adiar a compra de um novo carro)", exemplificou em um email. E muitos imóveis novos ainda precisam de aquecimento ou ar-condicionado.

Mesmo desde 1990, quando muitos países desenvolvidos começaram a tentar reduzir seus gases de efeito estufa sob um tratado da ONU, as emissões também caíram menos em recessão do que aumentaram quando a economia crescia, apontou ele.

York disse que os economistas talvez tenham que repensar como projetam o crescimento futuro do dióxido de carbono. A maioria dos estudos garante que o PIB e as emissões andam juntos, para cima ou para baixo.

O estudo "não sugere necessariamente que as emissões futuras vão ser de modo geral mais altas ou mais baixas do que as projeções atuais, mas sugere que isso vai depender de forma as economias crescem ou encolhem", salientou.

"Não importa apenas o tamanho do PIB no futuro, mas como ele chegou a esse tamanho, como crescimento constante e lento ou períodos de rápido crescimento misturados com recessão", explicou. 

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,gases-do-efeito-estufa-demoram-para-diminuir-mesmo-em-recessao,941834,0.htm



Terra, água e estresse hídrico


[EcoDebate] A água é um dom do Universo e um bem escasso. Nenhuma espécie animal ou vegetal vive sem água. Porém, o ser humano está maltratando, poluindo e superexplorando as fontes limpas de água doce, além de estar sujando, danificando e acidificando os oceanos. Diversos países do mundo, especialmente no Oriente Médio e a China, estão esgotando suas reservas de água subterrâneas mais rapidamente do que elas podem ser repostas.

As pessoas pensam que a água é um bem abundante porque ela cobre 71% da superfície da Terra. Todavia, o Serviço Geológico dos EUA produziu uma imagem comparando a quantidade de água total, a água doce e o volume na Terra. Na ilustração, a esfera à esquerda representa a Terra com toda a água removida. A esfera azul à direita mostra o volume aproximado de toda a água da Terra. O minúsculo ponto azul na extrema direita representa a água doce disponível no mundo. Ainda segundo o Serviço Geológicos dos EUA, outra maneira de visulisar é representando o tamanho da Terra com uma bola de basquete, toda a água do planeta como uma bola de pingue-pongue e toda a água doce disponível seria menor do que um milho de pipoca.

Quando comparado com os demais planetas, a Terra tem uma riqueza imensa de água. Porém, do total dos recursos hídricos, os oceanos abarcam cerca de 97% do volume, restando apenas 3% de água doce para satisfazer as necessidades de todos os seres vivos do Planeta que não vivem nos oceanos. Desta pequena quantidade de água potável, 2,4% estão congeladas nas geleiras e calotas polares e somente 0,6% encontram-se nos rios, lagos e represas.

Mas a população e a economia continuam crescendo e demandando maiores volumes de água doce ao mesmo tempo em que aumenta a poluição provocada pelos esgotos e resíduos sólidos. O Rio de Janeiro, por exemplo, que é um município que sediou duas Conferências Internacionais sobre o Meio Ambiente (em 1992 e 2012) e mesmo sendo uma cidade que tem “rio” no nome, não tem respeitado os seus cursos dágua, pois transformou o rio Carioca, o rio Maracanã e outros em verdadeiros esgotos a céu aberto. A Baia da Guanabara virou “Pinicão da Guanabara”.

Contudo, ao invés de aprender a lição e reconhecer que a água doce da Terra é uma riqueza limitada, o ser humano tem ido buscar o precioso líquido nas reservas subterrâneas, passando a superexplorar os aquíferos.

Segundo o hidrologista canadense Tom Gleeson existe um aumento do estresse hídrico no Planeta. Dentre os países que mais superexploram suas reservas de água subterrânea estão: Estados Unidos, Índia, China, Paquistão, Irã, Arábia Saudita e México. Os três primeiros são os países mais populosos do mundo e já estão sofrendo as consequências das secas e da falta de água para sustentar as atividades antrópicas e garantir a biodiversidade e a vida selvagem.

O corpo do ser humano é formado por cerca de 60% de água, mas ironicamente, mais de 1 bilhão de pessoas no mundo ainda não tem acesso à água potável. Contudo, segundo a ONU, a extração das reservas subterrâneas de água se multiplicou por três durante os últimos 50 anos, proporcionando cerca da metade da água que se bebe no mundo. Mesmo assim, cerca de 1,7 bilhão de pessoas (25% da população mundial) moram nas regiões onde a água subterrânea é superexplorada.

O Brasil é um dos países mais privilegiados do mundo em termos de recursos hídricos. Mas além das áreas do semi-árido do polígono da seca, até cidades com grandes reservas subterrâneas estão sofrendo com o uso inadequado das águas. Em Ribeirão Preto (SP) a falta de ações efetivas para evitar a atual superexploração do aquífero Guarani pode tornar a situação insustentável em pouco anos. Embora o aquífero seja um dos maiores reservatórios de água doce do mundo, a superexploração pode comprometer o abastecimento de Ribeirão Preto e outras cidades da região.

Além do consumo da população, atualmente os grandes usuários da água são empresas ligadas ao agronegócio, que têm capacidade de perfuração de grandes poços artesianos. Segundo Paulo Finotti, presidente da Sociedade de Defesa Regional do Meio Ambiente: “Hoje se sabe que em Ribeirão o consumo é 13 vezes maior que a recarga.” No verão de 2012, moradores de 47 bairros das zonas leste, oeste e norte de Ribeirão Preto sofreram com a falta de água, num clima de mais de 40º centígrafos.

Todos estes exemplos mostram que a água pura e limpa, que é uma riqueza com limites inelásticos, está ficando cada vez mais escassa e mais controlada por interesses do lucro. O mercado da água engarrafada é cada vez maior e a comercialização do líquido assume proporções crescentes na economia. Nas grandes cidades brasileiras, duas garrafinhas de água (de 500 ml) custam mais caro do que um litro de gasolina.

O fato é que a humanidade tem monopolizado os recursos hídricos, transformando-os em commodities, sem respeito aos direitos da água e nem ao direito que as demais espécies vivas da Terra devem ter ao acesso às mesmas fontes da sobrevivência. A incrível disponibilidade de água transforma a Terra em um planeta excepcional. A água é a fonte da vida. Sem água limpa e pura não existe possibilidade de sobrevivência, nem no presente e muito menos no futuro.

José Eustáquio Diniz Alves, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em demografia e professor titular do mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE; Apresenta seus pontos de vista em caráter pessoal. E-mail: jed_alves@yahoo.com.br

EcoDebate, 19/09/2012
Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2012/09/19/terra-agua-e-estresse-hidrico-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/

O planeta está em nossas mãos


"Na segunda metade deste século, como pode a Terra sustentar uma população humana de nove ou mais mil milhões de pessoas, e ao mesmo tempo, as populações de outras espécies com as quais compartilhamos o planeta?"
"Como se pode travar o esgotamento dos recursos naturais e restaurar ecossistemas degradados e, ao mesmo tempo conservar a biodiversidade, manter os serviços essenciais dos ecossistemas e providenciar o acesso equitativo aos recursos naturais, alimentos, água, fibras e combustível a mais de 9 mil milhões de pessoas em 2050?"
Estas e outras questões são respondidas no Relatório Planeta Vivo 2012 da WWF.
Diretamente do Espaço: André Kuipers, Astronauta da Agência Espacial da Europa e Embaixador WWF lança o Relatório do Planeta Vivo 2012, 
                                                                                                                                           
                                             Veja o Vídeo Abaixo aqui:                                                                             
               
                                                           Fonte do vídeo:

Imagens do estado do mundo, enviadas por André Kuipers para a WWF:
"Temos a capacidade de salvar a nossa casa, protegendo o nosso planeta. Não só para o nosso próprio benefício, mas, sobretudo, para as gerações vindouras. Nós temos as soluções. Todos podem fazer uma contribuição, fazendo as melhores escolhas na maneira como governar, produzir e consumir. Cuidar melhor do planeta está em nossas mãos." diz ele.
O que há de novo no Relatório do Planeta Vivo 2012:
A crescente pegada da urbanização.
Uma nova perspectiva sobre a pegada da água, o que nos permite olhar para o consumo de água mensal com base na disponibilidade nas bacias hidrográficas.
A "luta pela terra" ao nível global e a pegada ecológica dos países.
Os vários cenários sobre os impactos das mudanças climáticas - nos oceanos, no Ártico, nas florestas e na biodiversidade.
A "secção de escolhas " - na perspectiva da WWF, One Planet (por um único planeta).
Há apenas uma Terra: A edição 2012 do Relatório do Planeta Vivo (LPR) destaca a enorme pressão que a humanidade está a colocar sobre o nosso planeta. Nós estamos a usar 50 por cento a mais dos recursos que a Terra pode e tem para oferecer. Em 2025, até dois planetas não serão suficientes.
As pessoas em harmonia com a natureza - é possível: Podemos criar sociedades mais justas e equitativas - fornecimento de água, alimentos e energia para todos - através da gestão sustentável dos recursos naturais da Terra.
Todos nós precisamos de comida, água e energia, estes vêm da natureza. Logo, precisamos natureza!
7 mil milhões de expectativas, um planeta: o nosso capital natural está a diminuir e nossa Pegada Ecológica está aumentar. É urgente e necessário agir para garantir que podemos viver em harmonia com a natureza.
A pressão populacional: o aumento populacional é um importante factor que explica a pressão sobre o ambiente. A população mundial duplicou desde 1950 – hoje somos 7 mil milhões (dados de 2011); a previsão é que se pode atingir os 9,3 mil milhões de pessoas em 2050.
Consumo insustentável: a tendência para o aumento do consumo nos países de alto rendimento em todo o mundo e em países BRIICS, combinada com crescimento da população, fornecem sinais de alerta para o possível aumento da pegada no futuro.

Fonte: http://www.wwf.pt/o_que_fazemos/por_um_planeta_vivo/o_relatorio_planeta_vivo/edicao_2012/