Em Tóquio, pesquisadores desenvolveram uma técnica chamada EUFI (incubação fetal extra-uterina). Nestes 'úteros', fetos caprinos foram ligados a cateteres através dos grandes vasos sanguíneos, no cordão umbilical. O aparato fornece aos fetos sangue oxigenado enquanto permanecem suspensos em incubadoras que contêm líquido amniótico artificial, aquecido a temperatura do corpo.
Yoshinori Kuwabara, presidente do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade de Juntendo, em Tóquio, tem trabalhado em placentas artificiais por uma década. Seu interesse cresceu a partir de sua experiência clínica com bebês prematuros.
Nas últimas décadas, a medicina tem trabalhado arduamente sobre os estágios da gravidez e o tempo essencial dentro do corpo da mulher tem sido reduzida. No entanto, segundo Kuwabara, 'temos ainda um longo caminho para a criação de uma gestação completamente artificial. Mas estamos em um momento em que o feto, durante o seu tempo obrigatório no útero, não é mais inacessível'.
O futuro da medicina reprodutiva humana avança a longos passos, em várias novas tecnologias. Há a neonatologia, que tem realizado milagres em gestações com final abrupto. Existem cirurgias fetais, intervindo de forma dramática durante a gravidez para evitar as anomalias que poderiam matar o recém-nascido. Não esquecendo da reprodução assistida e da fertilização in vitro que tem sido aprimorada cada vez mais, tal como a utilização recente da genética.
Todas estas tecnologias são essencialmente novas, e com elas vêm questões éticas tão vitais que os próprios inventores desses milagres parecem sentir um certo receio de onde nós podemos estar caminhando.
FONTE:http://beforeitsnews.com
Olá é a evolução dos mundos de hoje.
ResponderExcluirUm passo importante na evolução. Temos muito a descobrir através da tecnologia sobre a vida .
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