Peste bubônica, a forma mais comum da doença, afeta os nódulos linfáticos e causa gangrena
Os Estados Unidos levaram o homem à Lua há quase 50 anos, mas americanos ainda morrem de uma doença que arrasou a Europa na Idade Média. Por que isso ocorre?
A chamada peste negra causou cerca de 50 milhões de mortes na África, Ásia e Europa no século 14. A epidemia dizimou metade da população europeia.
O último surto em Londres foi a Grande Praga de 1665, que matou um quinto dos moradores da cidade. Depois houve uma pandemia na China e na Índia no século 19, que ceifou mais de 12 milhões de vidas.
A doença, contudo, não ficou relegada ao porão da história. Ainda é endêmica (mantida sem necessidade de contaminação do exterior) em Madagascar, na República Democrática do Congo e no Peru. E o mais surpreendente é que ela ainda mata pessoas nos EUA.
Até o momento há registros de 15 casos no país em 2015, com quatro mortes - ante uma média de sete casos por ano neste século, segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) do governo americano.
A bactéria responsável pela doença - Yersinia pestis - entrou nos EUA em 1900, por meio de barcos a vapor infestados de ratos, de acordo com Daniel Epstein, da Organização Mundial da Saúde (OMS).
"A praga era bastante presente (nos EUA), com epidemias em cidades portuárias da costa oeste. Mas o último surto urbano da praga foi em Los Angeles em 1925. Daí se espalhou por meio de ratos do campo, e assim se entrincheirou em partes do país", afirma Epstein.
Se não for tratada, a doença - tipicamente transmitida a humanos por pulgas - tem um índice de mortalidade de 30% a 60%. Antibióticos, contudo, são efetivos se há diagnóstico precoce.
A praga
Mais de 80% dos casos nos EUA são de peste bubônica, a forma mais comum da doença, que afeta os nódulos linfáticos e causa gangrena. Há outros dois tipos, a séptica, que causa infecção no sangue, e a pneumônica, que afeta os pulmões.
A doença pode ser difícil de identificar em seus estágios iniciais, porque os sintomas, que normalmente se desenvolvem após sete dias, parecem com o de uma gripe comum - um teste de laboratório pode confirmar o diagnóstico.
A maioria dos casos ocorre no verão, quando as pessoas passam mais tempo em áreas externas. Essas áreas nos EUA são os Estados do Novo México, Arizona, Califórnia e Colorado, segundo o CDC.
"O conselho é se precaver contra mordidas de pulgas e não manusear carcaças de animais em áreas endêmicas da praga", diz Epstein.
Todos os casos de 2015 no país foram registrados nesses Estados, ou outros Estados a oeste do meridiano 100, que divide o país no meio - Amesh Adalja, um especialista em doenças infecciosas da Universidade de Pittsburgh, refere-se a esse meridiano como a "linha da praga".
"O cão-da-pradaria (mamífero roedor) é o principal meio de transmissão da praga, e ele se concentra a oeste do meridiano 100", diz Adalja. A geografia e o clima do oeste dos EUA favorecem a presença desses roedores, e como eles são "animais sociais", acabam contribuindo na proliferação de pulgas infectadas.
O furão-do-pé-preto e o lince-do-Canadá são outras espécies suscetíveis, afirma Danielle Buttke, epidemiologista do Serviço Nacional de Parques dos EUA.
A existência desses "reservatórios animais" explica a dificuldade em erradicar a praga, afirmam especialistas.
A única doença humana erradicada até o momento, a varíola, não existe em animais. O mesmo ocorre com a poliomielite, que a OMS trabalha para erradicar, mas ainda é endêmica em três países - Nigéria, Afeganistão e Paquistão (e também na Síria desde a atual guerra civil).
"A não ser que exterminemos os roedores, (a praga) sempre vai estar por aí", afirma Epstein.
Por outro lado, cientistas no Centro Nacional de Saúde da Vida Selvagem dos EUA vêm trabalhando com parques no desenvolvimento de vacinas orais para proteger furões-do-pé-preto e cães-da-pradaria - esses últimos parecem preferir iscas com sabor de manteiga de amendoim.
Uma vacina injetável para os furões também foi criada. Isso abre a possibilidade de eliminar a doença nesses animais, ao menos nos parques nacionais mais visitados dos EUA.
A pesquisa sobre a doença está em um estágio "vibrante", afirma Adalja, com cientistas trabalhando em diagnósticos e vacinas humanas efetivas.
Isso ocorre porque a praga foi classificada como uma "arma biológica categoria A", segundo o pesquisador. Uma média de sete casos por ano é uma coisa, mas o risco de uma guerra biológica, ainda que remoto, é algo bem diferente.
Ricardo Azevedo, um descontentamento piloto brasileiro sobre o aumento dos preços da gasolina no país, criou uma motocicleta que usa água em vez de combustível.
Ricardo Azevedo motocicleta corrente elétrica que entra no tanque de água, onde é separada em hidrogênio e oxigênio através do processo de eletrólise, diz o inventor a Reuters . O hidrogénio é usado para fornecer energia ao motor do motociclo, que pode viajar até 500 km usando um litro de água. Ricardo Azevedo afirma ter realizado vários testes de sua invenção.
A obtenção de poder de água ea utilização de hidrogénio como combustível alternativo estão sendo estudados por um longo tempo, recorda a agência. "Isso vai substituir os combustíveis fósseis e reduzir as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera", diz Azevedo, que espera usar a água de um rio próximo, como posto de gasolina para a sua moto.
Fonte:http://actualidad.rt.com
Mulheres de 40 anos com aparência de adolescentes, outras dão à luz aos 65 e maioria das pessoas vive mais de 110 anos
Conheça os Hunza, o povo que "não envelhece".
O vale do rio Hunza, na fronteira com a Índia e o Paquistão, é chamado de "oásis de juventude", e não é em vão: os habitantes da região vivem até 110-120 anos, quase nunca ficam doentes e possuem uma aparência muito jovem.
O povo de Hunza destaca-se em muitos aspectos entre as nações vizinhas tanto que fisicamente lembram os europeus e falam sua própria língua-o burushaski- que é diferente de qualquer outra no mundo, e professam um Islã especial, o ismaelita, informa o site Marketium.
No entanto, o mais surpreendente desta pequena nação situado entre as serras da região é a sua notável capacidade de manter sua juventude e saúde: os hunza banham-se em água gelada, mesmo a 15 graus abaixo de zero, jogam jogos desportivos, inclusive após os 100 anos, mulheres 40 anos parecem adolescentes e de 65 dão à luz. No verão, comem frutas e vegetais crus; no inverno, damascos secos, brotos de feijão e queijo de ovelha.
O médico escocês Robert McCarrison, que foi o primeiro a descrever o 'Vale Feliz', enfatizou que os Hunza consomem quase nenhuma proteína. Um dia, em média, comem 1.933 calorias, incluindo 50 gramas de proteína, 36 gramas de gordura e 365 gramas de carboidratos.
De acordo com as conclusões de McCarrison, precisamente a dieta é o principal fator da longevidade desta nação. Por exemplo, as nações vizinhas, que vivem nas mesmas condições climáticas, mas não comem adequadamente, sofrem de uma variedade de doenças e têm uma expectativa de vida 2 vezes mais curta.
Outro especialista, R. Bircher, destacou os seguintes benefícios do padrão alimentar dessa nação incrível: é vegetariano, tem uma grande quantidade de alimentos crus, frutas e vegetais predominam na dieta, os produtos são totalmente naturais e têm períodos regulares de jejum.
Sobre o segredo de sua longevidade, o povo de Hunza recomendam manter uma dieta vegetariana, trabalhar e estar em constante movimento. Entre outros benefícios desta forma de vida, figuram a alegria incluem - os hunza sempre estão de bom humor - e controle dos nervos, não conhecem o stress.
Vale de Hunza com riacho vindo das montanhas geladas.
Povo do Vale de Hunza
Este povo está situado nas montanhas do Himalaia no extremo norte da Índia, onde se juntam os territórios de Caxemira, Índia e Paquistão. São apenas 30 mil habitantes em um vale paradisíaco com 2500 mil metros de altitude, nas montanhas do Kush Hindu.
Vale de Hunza com as montanhas geladas e o córrego proveniente das geleiras.
A região onde vive os Hunza é chamada de “Oasis da Juventude”. Seus habitantes amigáveis e hospitaleiros quase nunca ficam doentes, eles aparentam serem muito mais jovens do que realmente são e lá processo de envelhecimento parece caminhar mais lento. Inclusive pessoas com 100 anos disputam partidas a céu aberto. Não é raro os anciões atingirem os 130 anos e alguns deles os 145 anos, segundo Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”.
Foi um médico escocês, Mac Carrisson que descobriu esse povo e com ele conviveu por 7 anos. Primeiramente constatou que os Hunzas eram dotados de uma saúde excepcional. Parece que eram imunizados contra as doenças modernas principalmente o câncer e o infarto do miocárdio e que não conheciam a palavra, doença. De fato, eles estão resguardados da artrite, varizes, obstipação intestinal, úlceras gástricas, apendicites e o mais surpreendente é que as crianças não apresentam caxumba, sarampo ou varicela e a mortalidade infantil é muito baixa. Não é raro ver os Hunzas de 90 anos procriarem e as mulheres com mais de 80 anos passarem por mulheres ocidentais com 40 anos, isto se estiverem em plena forma.
O Dr. Mac Carrisson referiu ter encontrado mulheres Hunza “com mais de 80 anos que executavam, sem a menor aparência de fadiga, trabalhos físicos extremamente árduos durante horas. Vivendo nas montanhas, elas são obrigadas a subir desníveis consideráveis para realizar as suas tarefas quotidianas. Além disso, mesmo em idade avançada as mulheres Hunza permanecem esbeltas e têm um porte de rainha, caminhando com agilidade e elegância. Elas não conhecem a existência da palavra dieta e ainda menos a da obesidade. A celulite também não tem qualquer significado para elas. Os homens são igualmente surpreendentes devido à resistência e vigor, apesar da idade”.
Segundo o livro acima citado, a regra de base da alimentação desse povo é a frugalidade: “Uma frugalidade que não seria excessivo qualificar de extrema.
Os Hunza só tomam duas refeições por dia. A primeira refeição é ao meio-dia. Ora como os Hunza se levantam todas as manhãs por volta das cinco horas, isto pode surpreender-nos, a nós que estamos habituados a tomar almoços copiosos, embora a nossa vida seja essencialmente sedentária. Os Hunza conseguem realizar os seus trabalhos árduos de agricultura durante toda a manhã com o estômago vazio”.
É interessante comentar que a atividade física ou exercício feito em jejum proporciona os maiores efeitos de indução enzimática das enzimas antioxidantes, SODCu-Zn citoplasmática e a SODMn mitocondrial, entretanto devemos salientar que o aumento da capacidade antioxidante não proporciona longevidade de 110- 120 anos.
Já a frugalidade, com uma restrição calórica de 30% é a única maneira provada na literatura médica de bom nível de aumentar a expectativa de vida de mamíferos.
Ainda de acordo com o livro de Godefroy, “Os Hunza alimentam-se principalmente de cereais, incluindo a cevada, o milho miúdo, o trigo mourisco e o trigo candial (novo). Consomem igualmente, com regularidade, frutas e legumes que, de um modo geral, comem frescos e crus ou cozidos apenas muito ligeiramente.
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Entre os seus frutos e legumes prediletos, contam-se a batata, as ervilhas, o feijão, a cenoura, o nabo, a abóbora, o espinafre, a alface, a maçã, a pêra, o pêssego, abricó (apricot), as cerejas e as amoras. O caroço do abricó é particularmente apreciado e sempre presente na mesa dos Hunza. Eles consomem a amêndoa do caroço do abricó ao natural ou extraem-lhe o óleo através de um processo transmitido de geração em geração.
O leite e o queijo são para os Hunzas uma importante fonte de proteínas animais. Quanto à carne, não é completamente banida da mesa, mas só é consumida em ocasiões raras, por exemplo, em casamentos ou em festas, e mesmo aí as porções são extremamente reduzidas. A carne é cortada em pequenos bocados e cozida muito lentamente. É rara a carne de vaca e a de carneiro, já que a de criação é mais acessível. Mas o que é mais importante reter é que, sem serem totalmente vegetarianos, os Hunzas, em grande parte devido a razões exteriores, não concedem lugar à carne no seu menu quotidiano”.
O iogurte ocupa, tal como os legumes, um lugar importante na alimentação. Não foram somente os Hunza que compreenderam as propriedades do iogurte. Os Búlgaros, que são grandes adeptos do iogurte, contam na sua população mais de 1666 nonagenários por milhão de habitantes. No ocidente, temos apenas nove nonagenários por milhão de habitantes. A diferença, que é considerável, dá o que pensar e incentiva certamente o consumo de iogurtes. Entretanto, nonagenários com doenças é muito diferente do que estamos tratando aqui.
“As nozes, as amêndoas, as avelãs e os frutos ocupam um lugar importante no menu Hunza. Acompanhados de frutas ou de verduras, por exemplo, na salada, constitui para eles uma refeição completa. Não se pode falar devidamente da alimentação do povo Hunza sem fazer referência a um alimento que é a sua base, ou seja, um pão especial chamado chapatti. Os Hunzas comem este pão em todas as refeições. Os especialistas acreditam que o consumo regular deste pão especial tem influência no fato de um Hunza de 90 anos ainda conseguir fecundar uma mulher, o que, no Ocidente, não passaria de uma fantástica proeza. O chapatti contém realmente todos os elementos essenciais, pois na sua composição entram a farinha de trigo integral, incluindo o gérmen da semente e as farinhas de cevada, de trigo mourisco (sarraceno) e de milho miúdo”
No livro de Godefroy encontramos a receita deste pão, alimento indispensável na mesa deste povo. “As quantidades que indicamos dão para dez doses. A preparação não é muito demorada, exigindo menos de uma hora. Em primeiro lugar, obtenha grãos de moagem recente. Uma mistura de 250 gramas de trigo candial (novo) e de trigo sarraceno dá excelentes resultados nas seguintes proporções: 1/3 de trigo candial e 2/3 de trigo sarraceno, ou seja, no caso que apresentamos, cerca de 80 gramas de trigo candial e 170 gramas de trigo sarraceno, meia colher das de café de sal grosso e 100 gramas de água. Comece por misturar o sal com a farinha. Acrescente lentamente a água, misturando bem para obter uma mistura homogênea, sem grumos. Logo que acabe de colocar toda a água, trabalhe a massa sobre uma superfície enfarinhada, até ela deixar de se colar aos dedos. Embrulhe-a num pano úmido e deixe-a em repouso durante meia hora.
Em seguida faça bolas de cerca de 4 cm de diâmetro e calque-as de modo a formar uma espécie de bolachas muito finas. Coze-las em fogo brando, sobre grelha fina ligeiramente untada. Vire-as a meio da cozedura. O chapatti pode ser servido de diversas maneiras, com queijo, compotas, mel...”
“É importante ressaltar que para o povo Hunza não existe a aposentadoria, as pessoas mesmo com idade avançada, além do respeito com que são tratadas continuam as suas atividades com alegria e disposição. Os idosos são alvo de uma grande admiração por parte dos jovens. Em vez de interromperem bruscamente as suas atividades, eles optam por modificar gradualmente a natureza das mesmas, o que, de resto, não os dispensa sequer das atividades físicas às quais se entregam até uma idade avançada”, segundo o livro referência.
Infelizmente o autor não lança nenhuma hipótese para o que está acontecendo em Hunza, exceto o nobre convite para nós ocidentais imitarmos o quanto possível a alimentação e o estilo de vida deste povo. Como já ressaltamos dieta ou estilo de vida não explica a grande longevidade sem doenças encontradas nestas regiões, entretanto, esses preceitos são de enorme importância para uma vida com saúde.
Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”.
Um padre católico de Massachussetts estava oficialmente morto por mais de 48 minutos antes de os médicos foram capazes de milagrosamente re-iniciar seu coração revelou uma revelação chocante que vai mudar tudo o que se acreditava ao 71 anos de idade clérigo Pai John Micheal O'neal afirma que ele foi para o céu e se encontrou com Deus, que ele descreve como uma figura maternal quente e reconfortante. Padre João Micheal O'neal foi levado às pressas para o hospital em 29 de janeiro, após um grande ataque cardíaco, mas foi declarado clinicamente morto logo após sua chegada. Com o auxílio de uma máquina de alta tecnologia chamado LUCAS 2, que manteve o sangue fluindo para seu cérebro, os médicos do Massachusetts General Hospital conseguiu desbloquear artérias vitais e voltar seu coração para um ritmo normal. Os médicos tinham medo ele teria sofrido algum dano cerebral a partir do incidente, mas ele acordou menos de 48 minutos mais tarde e parece ter perfeitamente recuperado. O homem idoso afirma que ele tem lembranças claras e vívidas do que aconteceu com ele enquanto ele estava morto. Ele descreve uma estranha experiência fora-do-corpo, experimentando um intenso sentimento de amor incondicional e aceitação, bem como de estar rodeado por uma luz impressionante. Ele afirma que nesse ponto a sua experiência, ele foi para o céu e encontrou Deus, que ele descreve como um feminino, mãe "Ser de Luz". "A presença dela foi tanto esmagadora e reconfortante", afirma o padre católico. "Ela tinha uma voz suave e calmante e sua presença era tão reconfortante como um abraço de mãe. O fato de que Deus é a Santa Madre, em vez de um Santo Padre não me perturbe, ela é tudo o que eu esperava que ela seria e ainda mais! As declarações do clérigo causou uma grande celeuma nas católicas clero da arquidiocese ao longo da última alguns dias, fazendo com que o arcebispo de convocar uma conferência de imprensa para tentar acalmar os rumores. Apesar da desaprovação de seus superiores, Pai O'neal diz que ele vai continuar a dedicar a sua vida a Deus e espalhar a palavra da "Santa Mãe". "Eu gostaria de continuar a pregação", diz o clérigo idosos. "Eu gostaria de compartilhar meu novo conhecimento da Mãe, do Filho e do Espírito Santo com todos os católicos e até mesmo todos os cristãos. Deus é grande e todo-poderoso, apesar de ser uma mulher ... " A arquidiocese católica de Boston não confirmou no entanto, se elas permitirão Pai O'neal para retomar a sua pregação em sua antiga paróquia em South Boston.
Morte é o fim? Técnicas de ressuscitação de pacientes são pesquisadas há tempos pela medicina
Professores de duas universidades nos EUA comemoram resultados nas pesquisas com animais
Nova York, EUA. Professores de medicina das universidades do Arizona e de Maryland, nos Estados Unidos, estão causando frisson na comunidade científica mundial com uma técnica radical de ressuscitação de pessoas clinicamente mortas. Após testes bem-sucedidos com animais, eles obtiveram autorização para testar em humanos a “suspensão” da morte.
O procedimento desenvolvido por Samuel Tisherman, de Maryland, baseia-se na ideia de que baixas temperaturas mantêm o corpo vivo por mais tempo – cerca de uma ou duas horas. Funciona da seguinte forma: o sangue é retirado e no seu lugar é colocada uma solução salina que ajuda a rebaixar a temperatura do corpo para algo como 10 a 15 graus Celsius.
Quando o problema no corpo do paciente é resolvido, o sangue volta a ser bombeado, reaquecendo lentamente o sistema. Quando a temperatura do sangue chega a 30 graus, o coração volta a bater.
Segundo relato publicado pela rede BBC, em experiência com porcos, cerca de 90% deles se recuperaram quando o sangue foi bombeado de volta. Cada animal passou mais de uma hora no “limbo”.
“Quando seu corpo está com temperatura de 10 graus, sem atividade cerebral, batimento cardíaco e sangue – é um consenso que você está morto”, disse o professor Peter Rhee, da Universidade do Arizona, à BBC. “Mas, ainda assim, nós conseguimos trazer você de volta.”
Rhee se uniu a Tisherman para comprovar que é possível manter o corpo em estado suspenso por horas. Eles admitem que o procedimento é bastante radical, mas acreditam que, diante dos bons resultados com porcos, que tiveram baixíssimos efeitos colaterais ou danos nos cérebros, a técnica tem tudo para ser bem-sucedida também em humanos.
O desafio de obter permissão para testar em humanos tem sido enorme até agora. Mas finalmente Tisherman e Rhee receberam permissão para testar sua técnica com vítimas de tiros em Pittsburgh. Eles querem usar pacientes cujos corações já pararam de bater e que não teriam mais chances de sobreviver, pelas técnicas convencionais.
“Quando as pessoas pensam no assunto, elas pensam em viajantes espaciais sendo congelados e acordados em Júpiter, ou no (personagem) Han Solo, de Guerra nas Estrelas. Isso não ajuda, porque é importante que as elas saibam que não se trata de ficção científica”, disse à BBC.
De acordo com a reportagem, os esforços para trazer as pessoas de volta do que se acredita ser a morte já existem há décadas. Tisherman começou seus estudos com Peter Safar, que nos anos 1960 criou a técnica pioneira de reanimação cardiorrespiratória. Com uma massagem cardíaca, é possível manter o coração artificialmente ativo por um tempo.
“Sempre fomos criados para acreditar que a morte é um momento absoluto, e que quando morremos não tem mais volta”, diz Sam Parnia, da Universidade Estadual de Nova York.
“Com a descoberta básica da reanimação cardiorrespiratória nós passamos a entender que as células do corpo demoram horas para atingir uma morte irreversível. Mesmo depois que você já virou um cadáver, ainda existe como resgatá-lo.”
Chance para vítimas de lesões
Nova York, EUA.“É uma das coisas mais incríveis de se observar: quando o coração começa a bater de novo”, diz o professor Peter Rhee, da Universidade do Arizona, um dos responsáveis pela “suspensão” da morte.
Ele contou que, após a operação em animais, foram realizados vários testes para avaliar se houve dano cerebral. Aparentemente nenhum porco apresentou problemas.
Um dos problemas a ser contornado é ver como os pacientes se adaptam com o sangue de outra pessoa. Os porcos receberam o próprio sangue congelado, mas no caso dos humanos será necessário usar o estoque do banco de sangues.
Se der certo, os médicos acreditam que a técnica poderia ser aplicada não só vítimas de lesões, como tiros e facadas, mas em pessoas com ataque cardíaco.
Os cientistas estão prestes a apresentar este mês Li-Fi, a conexão sem fio está definido para ser o mais rápido do mundo, que irá transmitir dados a velocidades incríveis.
O grupo de cientistas da Universidade de Edimburgo, liderada por Harald Haas, juntamente com pesquisadores das universidades de Cambridge, Oxford, St. Andrews e Strathclyde, a realização do projecto, com um custo de R $ 5,8 milhões no âmbito do auspícios do Conselho Regional de Engenharia e Física Research UK, relatórios spectrum.ieee . O Li-Fi baseia-se numa ligação paralela ultra da luz visível, o que pode multiplicar as cores de luz para gerar uma longa distância de alta amplitude. Este tipo de Li-Fi poderia complementar e, em alguns casos, substituir ondas Wi-Fi tradicionais de rádio base, os cientistas relatam. No entanto, seus criadores enfatizar que não pretende fazer concorrência ao Wi-Fi. Embora a priori esta versão é limitada pelas instalações atuais LED (diodos transmissor) I por utilização de LED como transmissor e detector ao mesmo tempo, Haas afirma ter criado uma melhor instalação de LED que permitem a transmissão de dados a uma taxa de 5 Gb / s (gigabits por segundo) dirigindo a 5 miliwatts de potência de saída óptica e fotodiodos alta amplitude no receptor. Com uma distância prolonge lente simples, ser possível transmitir dados a uma distância de dez metros, a uma velocidade de 1,1 Gb / s, o que pode em breve aumentar para 15 Gb / s, explica Haas. Em paralelo, outro grupo de pesquisadores do Instituto Instituto Fraunhofer para fotônicos Microsystems em Dresden, na Alemanha, pretende mostrar Li- Fi 'pontos quentes' em eletrônicos Trade Fair em Munique, em novembro. Frank Deicke, que lidera o grupo de cientistas, garante que o sistema usará a luz infravermelha e que será dedicado mais à indústria do que os consumidores. Este Li-Fi foi desenvolvido para 'ponto a ponto' ligações a uma velocidade de até 1 Gb / s. Os cientistas esperam que, em 25 anos seguintes em cada lâmpadas das casas oferecem conexão para telefones celulares e este é apenas um dos funções de iluminação.
Lembra do Google X, o laboratório secreto do Google? A equipe passou os últimos dois anos trabalhando em um programa inovador: a entrega de produtos pelo ar usando drones (veículos aéreos não tripulados).
Chamado de Project Wing (em português, “Projeto Asa”), o design concretizado por engenheiros recrutados especificamente para a tarefa trata-se de um híbrido de avião com helicóptero que decola verticalmente, gira para uma posição horizontal para voar e paira sobre seu destino usando guinchos para levar o pacote para o chão.
Confira o vídeo promocional que o gigante da tecnologia postou no YouTube mostrando seu novo brinquedo em ação:
O conceito “tailsitter” não é novo: é uma aeronave que decola e aterrissa de forma vertical, sempre tocando o solo com a cauda. A novidade é o guincho que leva os pacotes do céu para a porta dos recebedores.
A ideia ajuda a evitar uma série de problemas de segurança e logística que surgem quando você precisa aterrissar remotamente um veículo com lâminas giratórias. No entanto, o guincho em si vem com seus próprios problemas, por exemplo, como evitar o esmagamento de pessoas à espera de seus pacotes.
O projeto
A engenheira mecânica Joanna Cohen (treinada no Instituto de Tecnologia da Califórnia e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA) foi quem projetou o veículo.
Ele consiste em algumas partes fundamentais. O primeiro é o próprio guincho, que age como um carretel de linha de pesca. O segundo é o “ovo”, um pequeno gadget que desce junto com o pacote, detecta se ele atingiu o chão, libera a entrega e sinaliza que deve ser puxado de volta para o drone pairando no ar.
Se algo der errado, há um mecanismo de liberação de emergência que permite que o drone corte o ovo e voe.
Quando um pacote é arremessado para baixo, se move a cerca de 10 metros por segundo até chegar perto do chão, momento em que guincho retarda a queda para 2 metros por segundo para uma aterragem relativamente suave.
Futuro
O design impressionante parece funcionar em condições ideais, como é possível ver no vídeo. Mas será que realmente vai pegar no mundo real?
Os principais engenheiros do projeto acreditam que é possível que o Google de fato crie um serviço de entrega por drone. Existem dificuldades a se superar ainda, mas nenhuma irrealizável.
Dezenas de pessoas já estão trabalhando no projeto e inventando tudo, desde novos mecanismos de entrega até a experiência do usuário ao encomendar produtos via drones.
Além disso, o Google vai entrar no debate público sobre o uso de veículos aéreos não tripulados civis. Afinal de contas, entregas aéreas via drones não são regulamentadas ainda, e a empresa deve fazer suas primeiras tentativas de legalizar o negócio nos EUA. Fonte
A tempestade durou várias horas com uma intensidade incrível, quando de repente o raio atinge o topo da Pirâmide do Sol, em Visiko, Bósnia.
Pirâmides são usinas antigas e gigantescas, podemos imaginar que a tecnologia antiga construída no interior das pirâmides têm muitas maneiras de gerar energia.
Aparelhos que se integram ao corpo fazendo exames ou administrando drogas automaticamente começam a sair dos laboratórios e vão parar dentro dos pacientes.
Lembrar de tomar o remédio, fazer exames periódicos ou ter de picar o dedo para medir a glicose do sangue de diabéticos podem em breve transformar-se em atitudes do passado. É para isso que trabalham cientistas de vários laboratórios pelo mundo especializados em computadores implantáveis. Uma nova geração desses aparelhos já começa a receber a aprovação de órgãos de regulação para que sejam “instalados” em nós. A expectativa é que esse mercado, que cresce rápido, chegue a US$ 24,8 bilhões em 2016, de acordo com a empresa de pesquisa BCC Research.
Na dianteira desse avanço está o engenheiro Robert Langer, detentor do título de Institute Professor, o maior mérito dado pelo MIT a um professor. Langer trabalha num chip que pode substituir as pílulas. Seu aparelho é introduzido sob a pele na região da cintura, e pode ser programado remotamente para liberar doses de medicamento em determinados horários. Ou seja, em vez de pedir ao paciente que se lembre de tomar o remédio, o médico pode programar de longe o dispositivo para administrar a droga nos horários e doses apropriados. O chip já foi testado com sucesso em oito mulheres com osteoporose, substituindo injeções diárias do remédio teriparatide. Ao final de 12 meses, houve uma melhora na formação óssea delas. “Isso possibilita tratamento individualizado, mais preciso e menos doloroso”, diz Langer.
Ainda não há previsão para o aparelho chegar ao mercado, mas, quando começar a ser usado, poderá somar-se a outros sensores internos que disparam alertas quando há algo errado. Um deles, em fase de desenvolvimento pela Universidade da Califórnia, tenta medir em tempo real o nível de glicose no sangue dos diabéticos (vejano quadro abaixo) Essa informação poderá, no futuro, ser usada para que um chip como o de Langer libere automaticamente doses de insulina no sangue. É como um painel de automóvel que acende uma luz quando há algo de errado em seu sistema eletrônico,compara o cardiologista americano Eric Topol no livro The Creative Destruction of Medicine (A Destruição Criativa da Medicina, sem edição no Brasil). “Em breve estarão em nossa corrente sanguínea na forma de nanossensores, do tamanho de um grão de areia, fornecendo uma vigilância contínua do nosso sangue, sendo capazes de detectar a primeira possibilidade de um câncer”, escreve Topol.
UM CHIP DENTRO DE VOCÊ:SENSOR DO MIT É INSERIDO SOB A PELE DE PESSOAS COM OSTEOPOROSE E LIBERA REMÉDIO AUTOMATICAMENTE (FOTO: REPRODUÇÃO)
Os primeiros passos nessa direção já foram dados. Em 2012, o órgão regulador dos Estados Unidos, o FDA, aprovou um sensor criado pela empresa Proteus Digital Health que avalia como está sendo feita a digestão. O aparelho, colocado dentro de uma pílula, coleta dados sobre o tempo de digestão de uma droga e os repassa por impulsos elétricos (veja abaixo). Esses dados, junto com informações sobre batimento cardíaco e sobre a movimentação durante o sono, são transmitidos a paciente e médico. Isso permite saber como a pessoa reage ao tratamento e pode ajudar a detectaremergências como um derrame.
Outro mecanismo aprovado recentemente, em 2013, é o Argus, a primeira prótese ocular liberada pelo FDA. Ele consiste num chip com eletrodos implantado no fundo do olho, que converte imagens de uma microcâmera instalada nos óculos em pulsos elétricos. Os pulsos, enviados a células da retina, produzem imagens para pessoas que perderam a visão. O “olho biônico” é usado em pacientes com retinite pigmentosa, doença que causa degeneração da retina e afeta seriamente a visão de cerca de 1,5 milhão de pessoas no mundo. Apesar de não restaurar por completo a visão, ajuda cegos a voltar a enxergar movimentos, objetos e até a ler.
Todos esses aparelhos implantáveis são descendentes diretos do marca-passo, usado com sucesso pela primeira vez na Suécia, em 1958. A diferença é que hoje eles atingem formas que permitem um nível inédito de integração com o corpo, possibilitando mais funções. Mas alguns obstáculos permanecem. “Os principais desafios são a compatibilidade, de modo que o corpo não rejeite o implante, e a falta de clareza dos efeitos a longo prazo”, diz Zhenan Bao, especialista em ciência dos materiais da Universidade de Stanford. Materiais como silício ou ouro podem causar reações, como inflamações, cápsulas fibrosas e calcificação ao redor do implante. “Afeta não só o corpo, mas também o funcionamento do dispositivo e a precisão da leitura das informações”, diz o engenheiro Christopher Bettinger, da Universidade Carnegie Mellon.
Se essas barreiras forem ultrapassadas, a perspectiva é de, no futuro, não apenas oferecer melhores tratamentos, mas também incrementar algumas habilidades do nosso corpo. Mas olhos biônicos que dão zoom, nanodispositivos que aumentam a concentração ou melhoram o desempenho físico devem ficar para depois que tivermos implantes em tempo real nos examinando ou liberando remédios em nosso sangue.